Soneto feito em admiração à Du Bocage
A chuva me inspira a ter poemas
Quando ouço o barulho de gotas no chão
Inspiro-me a ter poemas, contradição
Como se as gotas caídas fossem letras.
O sol me espanta a poesia e a dança
O calor derrete os desejos de um jeito
Cuido não queimar a esperança
Junto os passos para a sombra, deito.
Lívido e pálido sabe pouco o meu amor
Não aprendeu a se adequar ao tempo
Adormeceu numa noite fria de temor
O frio que me fascina não faz mais...
Não conserta o brinquedo quebrado
Sinto mistérios de Machado, meus ais...
Quando ouço o barulho de gotas no chão
Inspiro-me a ter poemas, contradição
Como se as gotas caídas fossem letras.
O sol me espanta a poesia e a dança
O calor derrete os desejos de um jeito
Cuido não queimar a esperança
Junto os passos para a sombra, deito.
Lívido e pálido sabe pouco o meu amor
Não aprendeu a se adequar ao tempo
Adormeceu numa noite fria de temor
O frio que me fascina não faz mais...
Não conserta o brinquedo quebrado
Sinto mistérios de Machado, meus ais...
E se eu fosse comentar,
ResponderExcluirEstragaria essa magia
Que me lembra as ondas do mar
Quando lhes bate a luz do dia...
Lindo, lindo, lindo...
Acho que vou ler isto para uma pessoa, se tu permitires...
Volto mais vezes...
my god, cris! adorei o soneto! "Como se as gotas caídas fossem letras." ficou lindo! principalmente os 2 quartetos. beijão
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