Escrevi duas cartas que não puderam ser lidas. Estão no vazio de uma imensidão impensável.
Nelas depositei meu coração, foram vitórias não comemoradas, lágrimas quase derramadas, alguns gritos presos no espaço de um botão.
Não precisaria escrever com palavras bonitas, não, realmente meio som já exprimiria tudo que parte daqui, daqui de meu medo.
Confundo-me nesse medo, parece outra situação, não o medo, sim a paixão. Não tenho como apontar a direção certa de nada. O que penso me basta. Explicar? Jamais teria meios para isso.
As cartas que no vácuo foram jogadas ainda clamam por mim. Uma poesia entrecortada, uma denúncia implícita de uma falsa jornada.
Não, não as lerei jamais. Nem eu, nem você, talvez ninguém.

Comentários

  1. Parafraseando Drummond...

    Gastei tempo pensando em uma carta
    que a pena não quer escrever.
    No entanto ela está cá dentro
    inquieta, viva.
    Ela está cá dentro
    e não quer sair.

    ...A poesia deste momento
    inunda minha vida inteira.

    Adorei o Blog!

    Beijobeijo!

    Tati Andrade.

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  2. Então vamos ler poesia
    talvez você se divirta em http://papopoetico.blogspot.com/
    A poesia é necessária
    Tudo de bom

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  3. Que bom que você gostou Cristiane. Me ajuda a espalhar por aí, a poesia é mesmo, literalmente, necessária
    tudo de bom

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  4. Adorei seu blog. Os textos são demais!!!
    BJOS

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  5. tinha saudades de voce

    beijos e flores para ti!!

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  6. olá tenha um bom fim de semana. Parabéns pelo teu blog. Gostaria que conhece se o meu informativofolhetimcultural.blogspot.com espero que goste.

    Ass: Magno Oliveira

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