Lirismo dos signos
John Pitre - Explorers |
E nessa pressa de se fazer entender, confrontam-se ideologias, métodos e inexperiências justas. Como matéria da poesia temos a lágrima do desespero, do desprezo, de não ser ouvido, de ter o ensinamento corrompido.
As palavras, os signos como chuva, que molham e muitas vezes não lavam, são as mais potentes armas, que devem ser escolhidas e bem lançadas, como a flecha, sem volta!
Amar e educar, sinônimos, apenas naqueles que respiram o lirismo de almejar conhecimento, tão libertador, tão envolvente. Mesmo nos conflitos e horas de fraqueza, ser o educador fraternal, o amigo que tem mais do que simples palavras, tem a possibilidade da mudança.
Faria mais por esse amor, não fosse o desejo de também ser amada. Quem sabe a poesia me traga, um pouco da esperança de Freire e a certeza de Sartre.
Cristiane Felipe
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