Dos meus desperdiçados talentos

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Nos dias brancos, os quais conscientemente repudio, sinto a dor subir pelos ossos.
Sem tentar poetizar uma vida sem grandes feitos, penso que essas dores inexplicáveis são de certa forma um fardo natural, que inicia ao despertar da mente nas manhãs mornas.
Não tenho muitas qualidades, não ajudo muitas pessoas. Tenho necessidade de ser apenas um fio condutor, que já tenho pela natureza desse fio a incapacidade de armazenar essa "energia".
O que me cansa, tudo me cansa. Mas vejo amor e calma, em sonhos, não apenas em sonhos também.
Sou "abençoada" por um amor com tons de azul... não desejo mal a quase ninguém.
Talvez eu queira da vida coisas que não estou buscando verdadeiramente, e não é nada abstrato.
Só um dia, outro dia, uma preguiça, talento desperdiçado.


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