Um dia desses do passado
Entramos na loja quase no final do expediente, as luzes estavam parcialmente acesas, mas a porta não havia sido fechada ainda.
Uma moça loira, no fundo da loja, nos olha com desprezo, fácil imaginar por quê; não somos uma visita pertinente já que provavelmente havia alguém a sua espera e clientes àquela hora poderiam atrapalhá-la.
O que queríamos afinal?
A grande placa pendurada sobre nossas cabeças sinalizava uma grande promoção de máquinas do tempo. Meu dinheiro daria para levar pelo menos uma.
A máquina, ainda não muito popular, era como um Iphone lá do início do século, lojas reais, não muito comuns ultimamente, vendem essas coisas com a promessa de uma felicidade instantânea, ilusões e falácias talvez.
Pensei bem em como abordar a moça birrenta, sua maquiagem cinza ainda dava um tom de medo a mais de prosseguir.
Chegamos até ela, pedimos a máquina, ela, relutante, querendo sair naquele instante, disse-nos: "a loja está fechando, meu robô está lá fora me esperando, os caminhos subterrâneos a essa hora estão um caos, portanto voltem amanhã!"
Não satisfazendo nosso desejo insano, a raiva apoderou-se de nossas mentes. Matei a moça, dois raios no meio de sua testa.
A loja toda, seus monitores flutuantes e seus vendedores fantasmas sorriam. Entramos na máquina, voltamos para duas horas mais cedo. Entramos na loja e compramos a máquina, honestidade acima de tudo!
Agora, olho estupefata para essa casa, esse computador, nossos rostos em retratos de papel, minha avó numa caricatura cruel da tristeza enfrentada, traços de redescobertas, objetos e janelas semiabertas. Facebbok, Twitter, Instagram... coisas tão engraçadas!
Pegamos uma cerveja, feita com água, nossa! Tomamos o líquido gelado e ouvimos Pink Floyd. Não sei se a gente volta.
Uma moça loira, no fundo da loja, nos olha com desprezo, fácil imaginar por quê; não somos uma visita pertinente já que provavelmente havia alguém a sua espera e clientes àquela hora poderiam atrapalhá-la.
O que queríamos afinal?
A grande placa pendurada sobre nossas cabeças sinalizava uma grande promoção de máquinas do tempo. Meu dinheiro daria para levar pelo menos uma.
A máquina, ainda não muito popular, era como um Iphone lá do início do século, lojas reais, não muito comuns ultimamente, vendem essas coisas com a promessa de uma felicidade instantânea, ilusões e falácias talvez.
Pensei bem em como abordar a moça birrenta, sua maquiagem cinza ainda dava um tom de medo a mais de prosseguir.
Chegamos até ela, pedimos a máquina, ela, relutante, querendo sair naquele instante, disse-nos: "a loja está fechando, meu robô está lá fora me esperando, os caminhos subterrâneos a essa hora estão um caos, portanto voltem amanhã!"
Não satisfazendo nosso desejo insano, a raiva apoderou-se de nossas mentes. Matei a moça, dois raios no meio de sua testa.
A loja toda, seus monitores flutuantes e seus vendedores fantasmas sorriam. Entramos na máquina, voltamos para duas horas mais cedo. Entramos na loja e compramos a máquina, honestidade acima de tudo!
Agora, olho estupefata para essa casa, esse computador, nossos rostos em retratos de papel, minha avó numa caricatura cruel da tristeza enfrentada, traços de redescobertas, objetos e janelas semiabertas. Facebbok, Twitter, Instagram... coisas tão engraçadas!
Pegamos uma cerveja, feita com água, nossa! Tomamos o líquido gelado e ouvimos Pink Floyd. Não sei se a gente volta.
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