All my caves

Seguindo a semântica do meu lar das palavras... agora.
O que eu sinto agora?
Deste dia que começou mais cedo do que tem sido há dias, tinha tanta esperança. De reviver o trivial da vida, de ter a casa cheirando a comida que nos reporia a energia. Já não era mais uma dor, ali somente uma alegoria.
Limpei a casa, com os mesmos líquidos que limpavam o ar, o gato e os cachorros, ali a observar minha falsa alegria.
Tinha sol, não deixei minha pele se queimar dele, de novo.
E de novo o tempo passando rápido, a entorpecer a mente velhas ironias, o tempo da minha existência me deu o quê? Se não sei eliminar as mesmas marcas que há tanto venho carregando.
A tarde e o fim da tarde chegaram muito estranhos, com letras de músicas que abriram buracos sob meus pés. Compartilho palavras e sentimentos que não são recebidos, que não são reconhecidos, claro... são tão meus!
Daí o giz que escreveu nas paredes várias histórias, clama por mais poemas desconexos, clama e eu clamo, não sou poeta, a vida só tem escrito em cima da minha pele toda a sua raiva e seu fluxo que nesse momento é tão cruel.
Idiossincrasias, necessito de reconhecê-las, para que no quadro do futuro que não mais tenho pensado pintar flores e borboletas, alguma chama se acenda e que ao ver seu brilho eu escape dessa caverna.

Comentários

Postar um comentário

Postagens mais visitadas