Numa viagem à feira Vicentina.
Entrei em um trem que passava vendendo indulgências
Comprei um passaporte falsificado para entrar no céu...
Meus ideais foram mudando em cada parada, via sinais
Como se cada pessoa comparasse seu sentimento ao fel.
Entre todas as pessoas que embarcavam no trem, filas
Filas de pensadores pagãos, feministas, revolucionárias
Capas de livros velhos voavam numa cortina de papel
Quem queria a liberdade? Quem entendia tantos sinais?
Muitas histórias iam sendo contadas, e Roma caía...dias.
O Diabo velho era o jovem anfitrião, atrás da capa azul
Fingindo mudar as leis, vendia os novos desejos, fantasias
Aniquilavam-se nos trilhos um a um os velhos eus, adeus!
Gostei bastante, Cristiane! Texto muito bem construído!
ResponderExcluirObrigada.
ResponderExcluirNossa cris... não conhecia sua essência poética. Você se expressa muito bem. Adorei
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