Crônica de uma manhã inacabada
Um relógio biológico, antes inexistente, agora desperta antes do previsto e com as galinhas os meus sonhos também cantam, cedo, muito cedo.
O caminho é conhecido, a companhia previsível e desejada, o vento da manhã e mais um dia de trabalho, simples, sem expectativas cruéis. Mas convenhamos que algumas horas antes ainda vêm a influenciar no humor dessa jornada. Algumas lágrimas que foram derramadas, ouvindo o jovem que foi antes, "é preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã..." ainda insistem em aumentas a melancolia, que espera o consolo na atividade que de odiosa, por enquanto, só tem a angustia não estar nos trilhos certos.
Pessoas vivas eu encontro, sei que suas aventuras são novas, as euforias latentes queimam pelos olhos, e cansando das metáforas eu digo: não veem o outro, concentram suas energias em fortalecerem-se a si próprios, como se o mundo fosse seu espelho.
Deveriam ensinar Respeito na escola! Não subserviência, sim compaixão, entendimento do outro, o "dar importância" àquilo que tanto amamos lhes dar.
E são horas que parecem infinitas, de olhos que buscam aprender, de cérebros que sabem que precisam funcionar e de uma maioria que insiste em se boicotar.
Passamos adiante, levamos o conteúdo para outra sala. Outros olhos e outras necessidades, que chegam a umidificar o calor da decepção recolhida.
Mais a vida que existe aqui fora clama, e compramos o primeiro objeto da casa, umas gotas quentes cairão, e mais conotação...
O ônibus mexe com o equilíbrio e quase caímos, levo o corpo para outro lugar, o mesmo lugar onde começam as perguntas.
E se quero desistir? Penso que a última coisa cogitada tenha sido isso, a vontade sobressai ao ganho e o desejo é mais metafisico que racional. Mencionamos Hegel e Taine, e ainda não sabem o que é determinismo, nem o que significa sociedade, talvez a sociedade que os rodeia é virtual e nesse virtualidade não caiba o amor, ou sim.
Volto às teclas, que recebem pacientemente meus lamentos, e talvez reconheçam a força dã as minhas ânsias.
A manhã ainda vive sua última hora e tantas emoções já a preencheram, o sol tímido não apareceu, talvez esteja como eu, guardando sua luz, mas a minha ainda não encontrou um forma de expansão, e espero que a tarde tenha mais a oferecer, imergindo-me numa onda contrária ao pessimismo.
O caminho é conhecido, a companhia previsível e desejada, o vento da manhã e mais um dia de trabalho, simples, sem expectativas cruéis. Mas convenhamos que algumas horas antes ainda vêm a influenciar no humor dessa jornada. Algumas lágrimas que foram derramadas, ouvindo o jovem que foi antes, "é preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã..." ainda insistem em aumentas a melancolia, que espera o consolo na atividade que de odiosa, por enquanto, só tem a angustia não estar nos trilhos certos.
Pessoas vivas eu encontro, sei que suas aventuras são novas, as euforias latentes queimam pelos olhos, e cansando das metáforas eu digo: não veem o outro, concentram suas energias em fortalecerem-se a si próprios, como se o mundo fosse seu espelho.
Deveriam ensinar Respeito na escola! Não subserviência, sim compaixão, entendimento do outro, o "dar importância" àquilo que tanto amamos lhes dar.
E são horas que parecem infinitas, de olhos que buscam aprender, de cérebros que sabem que precisam funcionar e de uma maioria que insiste em se boicotar.
Passamos adiante, levamos o conteúdo para outra sala. Outros olhos e outras necessidades, que chegam a umidificar o calor da decepção recolhida.
Mais a vida que existe aqui fora clama, e compramos o primeiro objeto da casa, umas gotas quentes cairão, e mais conotação...
O ônibus mexe com o equilíbrio e quase caímos, levo o corpo para outro lugar, o mesmo lugar onde começam as perguntas.
E se quero desistir? Penso que a última coisa cogitada tenha sido isso, a vontade sobressai ao ganho e o desejo é mais metafisico que racional. Mencionamos Hegel e Taine, e ainda não sabem o que é determinismo, nem o que significa sociedade, talvez a sociedade que os rodeia é virtual e nesse virtualidade não caiba o amor, ou sim.
Volto às teclas, que recebem pacientemente meus lamentos, e talvez reconheçam a força dã as minhas ânsias.
A manhã ainda vive sua última hora e tantas emoções já a preencheram, o sol tímido não apareceu, talvez esteja como eu, guardando sua luz, mas a minha ainda não encontrou um forma de expansão, e espero que a tarde tenha mais a oferecer, imergindo-me numa onda contrária ao pessimismo.
gostei muito. amo ler, e aqui encontrei boa leitura.
ResponderExcluirbjosss...
Obrigada!
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