Passa, dizem: com o tempo passa...

Imagina só o se o seu dia começar já na metade, com tantas coisas para fazer, mas então você se entrega à ociosidade.
Claro que a cama é mais macia que a vida lá fora, ela faz parte da mentira.
O gato mia o tempo todo, na sala a Sofia. Quantos órfãos de uma específica companhia!
As luzes por todo o lado acesas, para suscitar certa leveza, que talvez o escuro quando observado vem a revelar toda a tristeza.
Um filme na tela partida, falando sobre jovens que juntos descobrem a vida. Assistiríamos com certo receio, várias culpas, mas, no final, total empatia.
Atravesso com a fumaça essa noite de lua nova, nenhuma tarja preta aliviaria... O despertar de mais uma hora soa no meu relógio vindo dos states, na mala, que ele a fazer de certa forma me ajudaria.
São todas horas vazias, todas horas pensadas e esquecidas, horas que não falei o que devia, horas em que agi como não podia. São quantas horas para raiar um novo dia?

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