Ao enigmático substantivo/verbo
Deito, babo, no seu braço abraço
No seu corpo que é mais verão, gelada que sou
Procuro o calor que preciso e, enfim, fumaça!
Nas contradições e distâncias que turvam,
No vão de quando você ainda não existia
Preenchia de pedras minha piscina
Não cabe a ti retirá-las!
Seus doces cafés me despertam
O amor que não conheço espero
Aquele que não sei dar, renego
Por vezes acho brechas pra sorrir
Sendo transparente em nosso tempo
É a marca pintada desse relacionamento
Pareço um retrato abstrato, por anos riscado
Mas seu espírito parece clarear a foto
Aos poucos deixando mais nítida a vida
Calma! Peço-me, peço-te!
Nas manhãs seguintes, talvez...
Há de ter mais cores no quarto.
#estediagora
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