Falas de papel
Enquanto respira, se move e canta
Das palavras escolhidas com medo
Nas piscinas vazias em que afunda
Leva consigo mentiras e o segredo
Que para um mundo cego estampa
Se vê gigante pisando no passado
Sustentando vã orgulho que emana
Os cacos do amor que era incondicional
Os versos escritos com dores de outros
Trilhará a estrada amarela sem a lata
Sem a palha
Sem os rugidos
Não engana qual ao mágico nem bruxa
Do que tinha orgulho agora se envergonha
Fugazes ou vorazes, versos que não ecoam
Ficaram nos sopros de uma flauta velha
Indubitável é minha idiossincrasia, sempre!
Leviano, um "amor incondicional" desmancha
Marcas aparentes só do outro lado do vidro?
Só o tempo, nos sinuosos trilhos, apanha-te!
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