A alma "lavada"


Um dia a chuva lavou o brilho encantado dos sonhos;
Só fico esperando uma cena emocionante nos filmes
dentro dessa expectativa se engendram ilusões.

Os dias frios me dão mais prazer, se igualam a mim
pessoas com emoções congeladas só respiram assim,
em máscaras de sofrimento alheio, até os irreais.

Não comprei uma roupa nova, o sapato também é velho
continuo mudando de face, não a marca do cigarro
a fumaça continua a fazer parte dos cenários concretos.

Afinal o que era o brilho encantado dos meus sonhos?
A estrelas que observei fazendo planos deitada no chão,
músicas escritas sem refrão e um copo de vinho,
um amor platônico e mil dias de perdão?


Comentários

  1. Sim, o texto tem o seu quê, mas o final me supreendeu: "um amor platônico e mil dias de perdão?"

    Eu, particularmente, gostei.

    Felicidades!

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  2. Lindo, Cristiane!

    To sempre por aqui, acompanhando seus versos!

    Beijo

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  3. Oi Cris

    Obrigado pela visita a meu blog.
    Gostaria de saber pq o ter lirico de meu post se enquadrou na sua aula sobre "narcisismo". Fiquei curioso.

    Um bj, td de bom pra vc..

    Julio Verdi
    http://www.julio-verdi.blogspot.com/

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