Pomba vadia na "metalíngua"

 Aqui jaz o branco derramado entre cortinas
Nas esferas mais sutis daquilo que te domina
Lá ficam também falsos afagos, beijos incipientes
Nos trilhos que forçam a pensar todos descrentes


Minhas metas já tiveram ousadia
Voos tão altos para uma pomba vadia
Coube em copos todo o universo planejado
Em vultos barulhentos todo meu passado


Sobre escrever penso em sonetos guiados 
Acabei por palavras soltas, no ócio, matá-los
Em versos que parecem bem mal planejados


Sentei à hora que tive que buscar pelos lados
Para mostrar, senão a mim, internos diálogos
Apunhalo-te, vil contagem, vou aos gargalos


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