A minha enferujada ferramenta

Quando buscamos a palavra certa o som vem
Construindo-se na mente a latente canção, que,
Vamos cantá-las pra mentir, ou fazer sorrir...
Serão poesias faladas, ou despedidas sofridas, 
Antes o poeta já é músico, pois os sons criaram
As melodias das melancólicas perdas ecoavam
Precisaram de palavras os homens para florir.
Nesse cenário quase onírico, rompe paradoxo
Não só se confundem pelas palavras, morrem 
Entendimentos imersos em planicies ônticas
Vírgula que falta, ponto que não se põe, erros
Resquícios da ignorância que é  inerente 
Nem mesmo o poeta mais  proeminente faz,
Das palavras, a ferramenta certa em todos nós.

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