Um cigarro atrás do outro

Fumaça que permanece insistindo nos vidros e nas memórias. Parece que o que expiro não é menos denso do que a lama, dona de cobriŕ meu metafórico corpo naquele fundo tão habitado.

Escolhas? E quem as tirou dentre as cartas embaralhadas? Uma verdadeira face da minha existência, ou um ser que invade as minhas praias desertas e as enchem de pedras?

Perdões tentando arrombar os vidros blindados das mágoas que ficam aparentes, desejos não pertencentes àqueles que mobiliaram de ingratidão o espaço que mantinha limpo e confortável. 

Nos pesadelos até os mortos me traem, culpa da condescendência que utilizo como falsa arma de manipulação. 

Torno ao mesmo e ainda mudo.


Comentários

Postagens mais visitadas