Nao serão mais águas turvas
Mergulhei em águas caudalosas, num pesadelo de sonos passados e em dias como este.
Neste dia, agora, estou enxergando através de todas as dores que sinto, perpetradas como doença, que me fazem ficar estagnada.
Ao invés de perder a esperança, que pensava não ter mais, insisto no compromisso metafísico de readaptar minha mente à verdade.
Verdade que também é dubitável, evasiva, alheia ao mundo em que os seres reais vivem.
Não saem versos, nem prosa completa. Fluxo não coerente, porém atravessado de monumentais considerações.
Sinto-me frágil ao agir apenas pelo impulso de atender à considerações externas. Porque estava tudo pronto em mim, mas inerte.
Procrastinar e negar a importância da faxina nos cantos obscuros e poderosos da mente
Assim vejo o momento. Há certo otimismo latente . Já que existe inegável exigência própria de ergues os alicerces e molhar os pés em águas cristalinas.
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