Só sobre agora
Mais um miado à porta. Vida que pede, clama sobrevivência ao passo de uma que observa e desliza o pensamento, a todo tempo, sobre mortes planejadas.
Acho que sempre tive esperança, alcançando o que parecia impossível em vezes sem esforço, pude experimentar do que sonhava e vivenciar pesadelos inimagináveis à medida das cores lindas que via.
Não há culpados. Sempre soube. E nas palavras jogadas eu mandava também meu egocentrismo.
A verdade não me pertence, porém convivo com grande parte das verdades que afirmei.
Sabedoria desperdiçada em copos de deceções que tomo em goles generosos.
Deixo a TV ligada, o novo gato dorme sobre minhas pernas cansadas.
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