Mistério particular
Vivo tentando falar sobre o que não entendo
Não assuntos específicos, dos quais realmente não entendo
Procuro explicar o que por dentro queima, sem sucesso
Por vezes reparo redundância, em tempos músicas repetidas
Já escrevi músicas, mas não tenho som pra elas, e pras que tenho...
Sempre sentimental demais ou abstrato demais
O certo é que contemplando as estrelas que vejo, sinto algo
Inenarrável, incompreensível... Dor e fascínio.
Quero entender mais e mais, as horas e o que cerca o tempo
Me intimido com a grandeza do inexplicável, surtada volto.
Mesmo que eu não avance nessa linha, valeu a noite iluminada.
Me pareces uma menina
ResponderExcluirDebruçada sobre a janela
Vendo passar diante dela
Um mundo que aquece e anima...
Mesmo se o vento do sul
Os cabelos negros esvoaça
E a camiseta azul
Com seu braço frio enlaça.
A NOITE ILUMINADA SEMPRE VALE... e MESMO QUE FALTE QUALQUER EXPLICAÇÃO, O CÉU CHEIO DE ESTRELAS JÁ VALE A PENA.
ResponderExcluirOlá, muito legal o seu texto!!
ResponderExcluirAbraço
apesar de nada entender, tudo se entende com o passar do tempo.
ResponderExcluirAs músicas que há de escrever, ainda com o tempo, melodias aparecem.
o abstrato e o sentimental são como longe e perto, não dá pra medir.
parabéns pelo post, gostei demais.