Anos novos
Planície seca que espera a chuva de janeiro
Neste amparo solícito da minha consciência
Ainda durmo sem semear flor literalmente
Aproveito o silêncio da casa, as contas pagas
Presencio o tempo que não pede dinheiro
Amanhã, talvez depois, faça alguma ciência
Procure significados na existência temente
Mas agora, só respiro os ares e madrugadas
Sem lágrima por uma falta, espero setembro.
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