no fim apagam o sol
No início era tudo escuridão, fez-se a luz?
Num momento qualquer em que eu sinto as lágrimas emergindo de toda minha falta, percebo que os cenários mais iluminados da minha mente não refletem a evolução para alcançar a criação. Tudo que me faz sorrir desaparece entre as palavras, sustos que me colocam a refletir em que ponto eu erro.
Porque eu erro. Efêmeras gotas de felicidade secam mais rapidamente que aquelas lágrimas já citadas.
São minhas palavras, meus pensamentos que afundam, o ciclo é perfeitamente caótico e não tem interlocução plausível para determinar uma saída.
A escuridão no meu caso foi o fim. E vem sendo. As luzes que se acendem esporadicamente são fósforos acesos para o último cigarro.
Piso sobre a exaustiva reflexão em busca da sílaba que inicia a palavra que constitui o final de todos os textos.
Já não há tempo, escondo segredos da morte.
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